Meio

MEIO

BRUNA RIBEIRO • DANIELA VICENTINI • ELISA V. QUEIROZ • LORENA GALERI • SHAYDA CAZAUBON

ESPAÇO FERNANDO BECK | 20 DE SETEMBRO A 04 DE NOVEMBRO DE 2022

Exposição Meio, Coletiva
Exposição Meio, Coletiva
Exposição Meio, Coletiva
Exposição Meio, Coletiva
Exposição Meio, Coletiva
Exposição Meio, Coletiva
Exposição Meio, Coletiva
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Exposição Meio, Coletiva
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APRESENTAÇÃO

Quando você sentir que o céu está ficando muito baixo, é só empurrá-lo e respirar.
Ailton Krenak Exposição Meio, Coletiva Exposição Meio, Coletiva Exposição Meio, Coletiva Exposição Meio, Coletiva

Em meio ao fim do mundo, durante a pandemia de covid-19, cinco mulheres artistas têm dividido o espaço virtual para dialogarem sobre suas pesquisas em arte (e vida). Em um grupo de WhatsApp intitulado “meio”, ao longo dos dois anos de isolamento social, trocamos afetos, cuidados, palavras e referências. São pesquisas localizadas sempre no meio: entre corpo e planta, entre terra e céu, entre real e imaginado, entre morte e vida.

Segundo o dicionário, o conceito de meio é amplo: a metade de uma unidade; ponto médio no espaço ou tempo; modo para se chegar a um fim; mais ou menos; nem muito e nem pouco. Com base nesses conceitos, é o contrário de algo completo ou inteiro. Meio é sinônimo de canal, centro, conduto, mediante, bens, recursos, ambiente, possibilidade, metade. A noção de meio está articulada à força que nos move, sendo o nosso local de partida e também de chegada. Nele está tudo aquilo que sobra, que escapa aos olhos, que está à margem na sociedade contemporânea. Habitamos o meio como lugar de morada, insistimos e resistimos para dar vida a memórias, corpos e terrenos baldios.

A exposição para a Fundação Cultural BADESC é feita de múltiplas linguagens, fotografias impressas e projetadas, desenhos, escritos, instalações e ações colaborativas, no desejo de criar — como nos ensina Krenak — novas paisagens, espaços de respiro, estratégias de sobrevivência pela arte e pelo fazer artístico.

Paisagens reais e imaginárias, íntimas, (des)construídas, são percebidas aqui como possibilidades de empoderamento, pertencimento e sensibilidade. Outros meios de habitar e perceber a si e ao mundo.

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