RODRIGO DE HARO: SEM REPETIR UMA ÚNICA ESTRELA

RODRIGO DE HARO: SEM REPETIR UMA ÚNICA ESTRELA

RODRIGO DE HARO

CURADORIA DE FABRÍCIO PEIXOTO E ENELÉO ALCIDES

ESPAÇO FERNANDO BECK | 20 DE SETEMBRO A 19 DE OUTUBRO DE 2018

A exposição reúne mais de 60 obras, dentre elas pinturas, desenhos, cartazes e livros manuscritos de coleções particulares e de instituições públicas, além de diversas obras que nunca haviam sido expostas. A curadoria faz uma síntese dos mais de 60 anos de dedicação do artista à pintura, ao desenho e à poesia com uma representação dos temas preferidos de Rodrigo de Haro, como a ilha de Santa Catarina e seus personagens, lugares por onde o artista circulou, os mitos, o sagrado, o desejo, as mulheres, os bailes e cabarés. Rodrigo nasceu em Paris em 1939 e foi criado em Florianópolis, onde vive e trabalha como pintor e poeta.

Cartazes. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Cartazes. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Cartazes. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Cartazes. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Cartazes. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Cartazes. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Cartazes. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Cartazes. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Zépelin e a barraca do limão, 1997, acrílica s tela. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Zépelin e a barraca do limão, 1997, acrílica s tela. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Sem título, sd. Acervo do Artista.

Sem título, sd. Acervo do Artista.

Sem título, sd. Acervo do Artista.

Sem título, sd. Acervo do Artista.

Igreja da Lagoa, 1995-96. Coleção Particular.

Igreja da Lagoa, 1995-96. Coleção Particular.

Sem título, sd. Acervo do Artista.

Sem título, sd. Acervo do Artista.

Sem título, sd. Acervo do Artista.

Sem título, sd. Acervo do Artista.

Igreja do Ribeirão da Ilha, 1997-2012. Coleção Particular.

Igreja do Ribeirão da Ilha, 1997-2012. Coleção Particular.

São Joaquim, 2006. Acervo do Artista.

São Joaquim, 2006. Acervo do Artista.

Morro Carioca, sd. Acervo do Artista.

Morro Carioca, sd. Acervo do Artista.

Vale do Anhangabaú, 2006. Acervo do Artista.

Vale do Anhangabaú, 2006. Acervo do Artista.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, sd. Coleção Helena Fretta.

Sem título, sd. Coleção Helena Fretta.

Dança Macabra, sd. Coleção Particular.

Dança Macabra, sd. Coleção Particular.

Bloco Noturno, 1996. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Bloco Noturno, 1996. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Sem título, sd. Coleção Helena Fretta.

Sem título, sd. Coleção Helena Fretta.

Sem título, 1990. Coleção Particular.

Sem título, 1990. Coleção Particular.

Estão rindo! 1993. Coleção Particular.

Estão rindo! 1993. Coleção Particular.

Sem título, 2012. Coleção Particular.

Sem título, 2012. Coleção Particular.

Baile no Rio Caveiras, 1995. Coleção Ylmar Corrêa Neto.

Baile no Rio Caveiras, 1995. Coleção Ylmar Corrêa Neto.

Sem título 1990. Coleção Carmem Peixoto.

Sem título 1990. Coleção Carmem Peixoto.

Sem título, 2010. Coleção Particular.

Sem título, 2010. Coleção Particular.

Sem título, 2012. Coleção Helena Fretta.

Sem título, 2012. Coleção Helena Fretta.

Sem título, 2012. Coleção Helena Fretta.

Sem título, 2012. Coleção Helena Fretta.

Dama da Martinica, 1973. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Dama da Martinica, 1973. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Sem título, sd. Coleção Ylmar Corrêa Neto.

Sem título, sd. Coleção Ylmar Corrêa Neto.

Sem título, 1979. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Sem título, 1979. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Sem título, sd. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Sem título, sd. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Sem título, 2010. Coleção Micheline e Paulo Peixoto Jr.

Sem título, 2010. Coleção Micheline e Paulo Peixoto Jr.

Sem título, 2010. Coleção Particular

Sem título, 2010. Coleção Particular

Sem título, 2010. Coleção Particular

Sem título, 2010. Coleção Particular

Vaso de Flor Esotérico, 1997. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Vaso de Flor Esotérico, 1997. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Sem título, 2010. Coleção Jurilda e Armando Tomazi.

Sem título, 2010. Coleção Jurilda e Armando Tomazi.

Anjo caído, sd. Coleção Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Anjo caído, sd. Coleção Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Santa Catarina Princesa de Alexandria, sd, acrílica s Eucatex. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Santa Catarina Princesa de Alexandria, sd, acrílica s Eucatex. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Judith, 1973. Coleção Ylmar Corrêa Neto.

Judith, 1973. Coleção Ylmar Corrêa Neto.

Alma, 1975, acrílica s Eucatex. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Alma, 1975, acrílica s Eucatex. Coleção Jeanine e Marcelo Collaço Paulo.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, 2002-2003. Coleção Particular.

Sem título, sd. Coleção Particular.

Sem título, sd. Coleção Particular.

Sem título, sd. Acervo do Artista.

Sem título, sd. Acervo do Artista.

Melancolia do marinheiro, irmão pródigo... Imagem da velha Desterro, 2013. Coleção Particular.

Melancolia do marinheiro, irmão pródigo... Imagem da velha Desterro, 2013. Coleção Particular.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

Exposição Rodrigo de Haro: sem repetir uma única estrela.

 

APRESENTAÇÃO

Estão rindo! 1993. Coleção Particular.

Rodrigo de Haro nasceu em Paris em 06 de maio de 1939, às vésperas da segunda guerra mundial. O conflito forçou seus pais, Martinho e Maria Palma de Haro, a retornar ao Brasil trazendo o primogênito, que passou a primeira infância em São Joaquim. Em 1944 a família fixou residência em Florianópolis. No ano seguinte, Rodrigo se recorda de ter assistido ao desfile de comemoração do fim da guerra da varanda da residência do governador Nereu Ramos, casarão hoje ocupado pela Fundação Cultural Badesc que agora recebe sua retrospectiva. Certa circularidade está presente nos elementos e temas que compõem seus campos de interesse. Os mitos, o sagrado, o profano, o sensual, as personas e suas máscaras, mulheres marcantes, a exuberância das flores e das festas; tudo se destaca, mistura-se ou se sobrepõe. Um sempre esteve lá e sempre retorna: imagens revisitadas, mas nunca repetidas, como afirma o título desta exposição extraído de seu poema Caleidoscópio. De uma forma muito singular, também persistem a nostalgia da Ilha e, presente sobretudo em seus desenhos, o universo masculino. Pensar um recorte representativo dos mais de 60 anos da intensa produção de Rodrigo para o Espaço Fernando Beck é um desafio e tanto. Embora alguns de seus temas sejam recorrentes, suas soluções de abordagens são abundantes. A curadoria optou por enfatizar seus laços com a Ilha de Santa Catarina e suas andanças por outras cidades (espaço 1); as personagens femininas e as flores (espaço 2); as festas, bailes e máscaras (espaço 3); os mitos e o sagrado em diálogo com o eros (espaço 4) e sua produção poética (vitrines e vídeos). Consideramos importante destacar que além das conhecidas edições impressas, o poeta produz livros manuscritos e ilustrados, aqui representados pelas obras “Idílios Vagabundos”, “Lanterna Mágica” e “Poesia para Recitais”. Para Rodrigo, não há hierarquia entre o poeta que ocupa a cadeira 35 da Academia Catarinense de Letras e o artista plástico que é ícone da pintura catarinense. Ambas as linguagens confluem no seu processo criativo e são pautadas na valorização do belo. Ciente das propostas conceituais de seu tempo, firma sua posição de amor pelo ofício de desenhar, pintar e escrever. Não é a beleza trivial ou superficial que lhe interessa, mas a que expressa em sutilezas, na mais profunda reflexão, mesmo quando trata de temas interditados, debochados, fúnebres e, por vezes, subversivos. Como confessa: espero que entendam a ironia. Assim, confronta anjo e demônio, pureza e ousadia, transcendência e frivolidade, vulgo e fidalguia, perversidade e ternura com igual integridade. Inspira-se no passado nostálgico, o qual funde com olhar agudo do seu tempo, construindo uma obra que certamente será levada para o futuro. Nada mais contemporâneo.

Fabrício Tomazi Peixoto e Eneléo Alcides | Curadoria

A exposição reverberou na edição e publicação de um folder organizado por Fabrício Peixoto e Eneléo Alcides, disponível ao clicar na imagem acima.

VEJA MAIS