Em meia hora de filme, Eliatar Silva – o Tatá, oleiro há 40 anos, compartilha os detalhes do processo de produção da cerâmica desde o início no torno, passando pela pintura até a secagem final da peça. Ele também revisita suas memórias de infância, em São José, e fala de sua dedicação diária pela arte manual, que transforma o barro em peças utilitárias. É durante o trabalho na Olaria que leva seu nome – uma das únicas que ainda produzem em larga escala em Florianópolis e região – que panelas, vasos, cumbucas e saladeiras são criadas artesanalmente e comercializadas para bares, hotéis e restaurantes, contribuindo para o resgate da identidade cultural da cidade.