Dia 2, segunda-feira, 19h, Cine Africano
(Thartharah fawq al-Nil) de Hussein Kamal. Egito. 1971. 120 min. Drama, Comédia. Sem classificação. Com Adel Adham, Mervat Amin, MMagda El-Khatib.
Aniss Zaki trabalha (ou fica sentado) em uma repartição pública enfadonha, divagando sobre sua existência sob o efeito do haxixe. Sua rotina é transformada quando conhece um círculo de intelectuais, onde alguns flertaram com ideais revolucionárias na juventude, mas agora, às vésperas da Guerra dos Seis Dias (1967), eles apenas desejam o escape da realidade.
Dia 3, terça-feira, 19h, Estreia
Sob O Signo do Escorpião
de Nathan Luchina. Brasil. 2017. 16 min. Suspense. 14 anos. Com Angélica Mahfuz, Lorenzo Lombardi.
Virgínia levanta, faz um drinque, escreve. Um envelope sem remetente e de conteúdo misterioso perturba o seu dia. Na carta, o símbolo de um escorpião.
Comentaristas: Nathan Luchina, graduando em Cinema (UFSC). Atua como ator, montador, 1º assistente de direção, e estreia como diretor; Daniela Colossi, concluindo o curso de Cinema. Atua como roteirista, cinegrafista e editora de vídeo em projetos experimentais.
Dia 4, quarta-feira, 19h, Art 7 – Ciclo F. W. Murnau
(Der letzte Mann) de F. W. Murnau. Alemanha. 1924. 101 min. Drama. Sem classificação. Com Emil Jannings, Maly Delschaft, Max Hiller.
Um idoso que trabalha carregando malas em um hotel e, em virtude de sua idade, é forçado a mudar de cargo e sofre uma crise de identidade.
Dia 5, quinta-feira, 19h, Cine Imagens Políticas
de Elisa Dassoler. Brasil. 2017. 80 min. Documentário. Livre.
A história de Ken Saro-Wiwa, escritor e ativista nigeriano que liderou um movimento de resistência pacífica contra práticas de racismo ambiental, genocídio de minorias e a exploração abusiva de petróleo por multinacionais.
Comentaristas: Profª Dr. Fátima Costa de Lima – Coordenadora do Grupo Imagens Políticas e Coordenadora do PPGT – UDESC.
Dia 6, sexta-feira, 19h, Sessão Divã
de Céline Sciamma. França. 2011. 82 min. Drama. 10 anos. Com Zoé Héran, Malonn Lévana, Jeanne Disson.
Laure, recém- chegada em uma nova cidade, usa cabelo curto e roupas masculinas. Na turma de crianças, ao ser confundida com um menino, aceita a confusão e passa a se apresentar dessa forma.
Comentarista: Michele Brofman, psicanalista, membro do Fórum do Campo Lacaniano de Florianópolis (em formação).
Dia 9, segunda-feira, 19h, Foco em Cinema
(Viaggio in Italia) de Roberto Rosselini. Itália, França. 1954. 85 min. Drama. Sem classificação. Com Ingrid Bergman, George Sanders, Maria Mauban
Casal descontente faz uma viagem de férias para a Itália que aumenta a distância entre eles.
Comentarista: Bruno Andrade, Crítico e pesquisador. Editor da Foco – Revista de Cinema.
Dia 10, terça-feira, 19h, Foco em Cinema
(À L’aventure) de Jean-Claude Brisseau. França. 2008. 104 min. Drama. Sem classificação. Com Carole Brana, Arnaud Binard, Nadia Chibani.
Garota começa uma série de experimentações sexuais a partir da hipnose.
Comentarista: Bruno Andrade, Crítico e pesquisador. Editor da Foco – Revista de Cinema.
Dia 11, quarta-feira, 19h, Art 7 – Ciclo F. W. Murnau
(Faust) de F. W. Murnau. Alemanha. 1926. 85 min. Drama. Sem classificação. Com Emil Jannings, Gösta Ekman, Camilla Horn.
Disputando o poder sobre a terra, Deus e Satã apostam a alma de Fausto, um alquimista erudito.
Dia 13, sexta-feira, 19h, Psicanálise Vai ao Cinema
(Jeder für sich und Gott gegen alle) de Werner Herzog. Alemanha Ocidental. 1974. 110min. Drama. 16 anos. Com Bruno Schleinstein, Walter Ladengast, Brigitte Mira.
Depois de crescer sozinho em um porão, Kaspar se vê repentinamente confrontado com um mundo de palavras e convenções.
Dia 16, segunda-feira, 19h, Art 7 – Ciclo F. W. Murnau
(City Girl) de F. W. Murnau. EUA. 1930. 80 min. Drama. Sem classificação. Com Charles Farrell, Mary Duncan, David Torrence.
Jovem garçonete sonha com uma vida tranquila, longe da cidade grande. Até o dia em que ela conhece um jovem camponês.
Dia 17, terça-feira, Festival Planeta.Doc
17h
de Daniel de la Calle. Espanha, Brasil. 2016. 55 min. Documentário. Livre.
Um dia na pequena ilha brasileira de Boipeba. Seus pescadores locais ainda vivem de modo tradicional, porém a mudança parece inexorável.
19h
de Pablo Iraburu, Migueltxo Molina. Espanha. 2015. 83 min. Documentário. Sem classificação.
Quando caiu o Muro de Berlim, deixamos de lado a ideia dos muros de separação como parte do passado. A realidade é o oposto. Esse filme narra histórias reais de pessoas que vivem em ambos os lados de paredes muito diferentes.
Dia 18, quarta-feira, Festival Planeta.Doc
17h
de Todd Southgate. Brasil. 2013. 35 min. Documentário. Sem classificação.
Uma viagem desconstruindo o mito das barragens como a energia “verde”. Em foco, a discussão de dois projetos gigantescos: Belo Monte no Brasil e Ilisu na Turquia
19h
de César Souto, Luís Avilés. Espanha. 2015. 86 min. Documentário. Sem classificação.
Em 1992, a construção da barragem do Lindoso (Portugal) inundou para sempre os povoados de Aceredo e Buscalque (Ourence, Espanha). Seus habitantes não podiam fazer nada para salvar suas terras e seus lares, e pegaram suas câmeras domésticas e começaram a gravar.
Dia 19, quinta-feira, Festival Planeta.Doc
17h
de Luiz Adelmo. Brasil. 2015. 80 min. Documentário. Livre.
Quanto o aspecto qualidade de vida tem sido levado em conta nas metrópoles brasileiras nas últimas décadas?
19h
(Lágrimas de Aceite) de Marc Gavaldà. Espanha. 2017. 60 min. Documentário. Sem classificação.
A história das comunidades indígenas que sofreram com os resíduos da contaminação petroleira do Oleoduto Norteperuano , operado pela empresa estatal Petroperu.
Dia 20, sexta-feira, Festival Planeta.Doc
17h
de Luíz de Alencar. Brasil. 2015. 92 min. Série de documentário. Livre.
As violações e injustiças que marcaram todo o processo de preparação do Rio de Janeiro para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016.
19h
Seleção de curtas-metragens
Esperança
(Esperanza) de Álvaro Longoria. Espanha, 2016. Documentário.
A vida a bordo do barco do Greenpeace. Através de conversas com a tripulação, descobrimos suas motivações para arriscar sua vida defendendo o planeta tão longe de casa.
As Costas de Orán
(Las Costas de Orán) de Alfonso G. Cañadas. Espanha. 2016. 8 min. Documentário
Nos anos 60, durante a ditadura franquista, o “Vale de Escombreras” foi uma das zonas mais prósperas do país. Hoje só existem recordações de um passado melhor.
(Minas del Horcajo) de Alberto Gutiérrez. Espanha. 2015. 6 min. Documentário.
Quem disse que as pedras não falam?
Toxicity Underwater
de Jon Bazo. Espanha. 2016. 4 min. Animação.
A humanidade vive em um refúgio submarino. A superfície terrestre deixou de ser habitável faz muitos anos devido a uma glaciação e qualquer aproximação a superfície seria mortal.
La Folie
de Ricard López. Espanha. 2016. 6 min. Francês.
A loucura e o absurdo da guerra farão que o grande pintor Pablo Picasso realize uma das obras mais importantes do século 20, mesmo que o processo para chegar a ideia final não será fácil.
(Basura) de Juan Silva. Espanha. 2016. 5 min. Ficção.
Dois personagens imersos no mundo do crime, no qual o que parece ser um dia a mais dentro de suas habituais e escuras rotinas, cometem o erro de se desfazer de um corpo num lugar equivocado.
Marcados
de Alex Montserrat. Espanha. 2016. 8 min. Ficção.
Num futuro próximo, os analógicos são separados da sociedade digital.
Dia 23, segunda-feira, 19h, Mostra de Cinema AF
Diálogos entre França e África
C’était il y a quatre ans
de Paulin Soumanou Vieyra. França. 1955. 9 min. Ficção.
Neste filme para conclusão do curso no IDHEC (Instituto de Altos Estudos Cinematográficos), Paulin Vieyra retrata o “entre-lugar” de um estudante africano e aborda a sua subjetividade moderna.
De Paulin Soumanou Vieyra. Senegal. 1955. 21 min. Documentário.
A África fora dela, às margens do rio Sena em Paris, é o foco deste filme que interpela uma geração de jovens africanos em busca de sua identidade, de sua cultura e de seu futuro.
De Ndeye Marame Gueye. Senegal. 2015. 10 min. Documentário.
Uma jovem senegalesa em Paris evoca Afrique-sur- Seine (1955) 60 anos depois. Homenagem intimista a um dos grandes cineastas da primeira geração do cinema africano.
Lamb
de Paulin Soumanou Vieyra. França. 1963. 18 min. Documentário.
Lamb (luta em wolof) é apresentado como um “esporte nacional” no Senegal. Paulin S. Vieyra identifica a luta tradicional senegalesa como um evento de coesão social e unidade nacional.
Comentarista: Stepháne Vieyra – presidente da PSV-Films.
Dia 24, terça-feira, 19h, Mostra de Cinema AF
Diálogos entre França e África
de Paulin Soumanou Vieyra. Senegal. 1961. 17 min. Documentário.
A alegoria do nascimento de um país africano, da colonização francesa à soberania nacional.
Sindiely
de Paulin Soumanou Vieyra. Senegal. 1965. 12 min. Ficção.
Um pai quer casar a filha contra a sua vontade. A jovem recusa seu pretendente, um rico comerciante, pois ela ama um jovem rapaz. A tensão entre as convenções de uma tradição familiar e os desejos individuais acirra o drama da jovem.
Ndiongane
De Paulin Soumanou Vieyra. Senegal. 1965. 18 min. Ficção.
Baseado no conto “Petit mari”, do escritor senegalês Birago Diop. Um caçador, morto por um leão, deixa mulher e duas crianças. O filho se torna Ndion Gane, o “pequeno marido”. Mas sua nova condição não evita a tragédia familiar.
Mol
de Paulin Soumanou Vieyra. Senegal. 1966. 26 min. Ficção.
Um jovem pescador sonha com uma barca motorizada. Seu sonho torna-se realidade. Mas o jovem pescador se vê num conflito entre tradição e modernidade.
Comentarista: Stepháne Vieyra – presidente da PSV-Films.
Dia 25, quarta-feira, 19h, Art 7 – Ciclo F. W. Murnau
(Tabu: A Story of the South Seas) de F. W. Murnau. EUA. 1931. 86 min. Aventura. Sem classificação. Com Anne Chevalier, Matahi, Hitu.
Pescador se apaixona por uma garota. Só que ela é considerada “tabu” depois de ser condenada pelos deuses a não se apaixonar ou se entregar a qualquer homem.
Dia 26, quinta-feira, 19h, ABERTURA DE EXPOSIÇÃO
Não haverá sessão no cineclube.
Dia 27, sexta-feira, 19h, Mostra de Cinema AF
Diálogos entre França e África
(Barcelone ou la Mort) de Idrissa Guiro. França. 2007. 50 min. Documentário. Sem classificação.
Com a falência da cultura da pesca e a dificuldade de encontrar sustento, migrantes senegaleses partem de Dakar para uma arriscada jornada em direção à Europa.
Dia 30, segunda-feira, 19h, Mostra de Cinema AF
Jovens diretoras
de Katell Quillévéré. França. 2013. 94 min. Drama. Sem classificação. Com Sara Forestier, François Damiens, Adèle Haenel.
Garota vive com o pai e sua irmã, da qual é inseparável, até que se apaixona por um jovem infrator que muda a sua vida.
Dia 31, terça-feira, 19h, Mostra de Cinema AF
Jovens diretoras
(La Bataille de Solférino) de Justine Triet. França. 2013. 94 min. Drama. Sem classificação. Com Laetitia Dosch, Vincent Macaigne, Arthur Harari.
No dia do 2º turno das eleições na França, jornalista está atrasada para ir cobrir o evento quando seu ex-marido aparece em sua casa para visitar as duas filhas do casal.