CORADJETIVA
JOSÉ MARIA DIAS DA CRUZ • FLÁVIA TRONCA • LAURA VILLAROSA
ESPAÇO FERNANDO BECK | 29 DE MAIO A 18 DE JUNHO DE 2014
Os três artistas se unem para mostrar trabalhos autorais que trazem características em comum. a cor como um exercício de construção plástica foi o elo da mostra. Os artistas apresentam três diferentes visões e técnicas em relação às tonalidades. enquanto José Maria fez experiências no plano teórico, desenvolvendo um
pensamento sobre a cor, Flávia experimenta a variedade de tintas e suportes, mas mantem a matéria em segundo plano, deixando a cor em maior destaque. Para completar a composição, Laura apresenta uma paleta de cores a partir do computador e trabalha com estamparia. O carioca José Maria Dias da Cruz, com mais seis décadas de história na arte, é artista e professor, autor de diversos livros sobre a cor e o cinza, o cromatismo cezanneano e pintura, cores e coloridos. Conviveu com artistas como Iberê Camargo, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. Flávia Tronca nasceu no rio Grande do sul, mas vive em Florianópolis desde o início dos anos 2000. é mestre em educação estética, tem paixão pelas características sociais da arte e também escreve livros sobre arte, moda e psicopedagogia. Filha de um italiano e uma brasileira, Laura Villarosa nasceu em Palermo (Itália). Veio para o Brasil ainda criança, época em que começou a ter mais contato com a arte. Depois de morar por anos em São Paulo e passar uma temporada em seu país de origem, vive como artista no Rio de Janeiro.
APRESENTAÇÃO
Exposição Coradjetiva, de José Maria Dias da Cruz, Flávia Tronca e Laura Villarosa.
No exercício do pensamento plástico, a luz deixa de existir e o que existe é a cor. José Maria Dias da Cruz, Flávia Tronca e Laura Villarosa realizam intensa pesquisa pictórica, com preocupação construtiva, dedicando um lugar privilegiado à sensação.
A pintura é revelada ao observador como uma experiência intelectual e histórica e não como uma imitação da realidade. Servem-se da cor como causa em si mesma. Oferecem pistas que possibilitam desvendá-la a partir de fragmentos da memória e do saber do olho, partilhado e continuado, ampliando o campo do pensamento.
Um potencial documental com múltiplos desdobramentos, A CORADJETIVA é prazerosamente alcançada em elucidação da consciência plástica adquirida.
Esta exposição é um convite a viver a experiência da COR como um dispositivo que privilegia a imagem saturada de memórias, que agora também te pertencem.
Flávia Tronca