Barroco Bruto celebra 50 anos de arte de Eli Heil. Cinquenta obras representativas da produção de Eli Heil, provenientes de coleções particulares, compõem a retrospectiva.
Exposição comemorativa apresenta obras de coleções particulares
Cinquenta obras representativas da produção de Eli Heil, provenientes de coleções particulares, compõem a retrospectiva Barroco Bruto em comemoração a cinco décadas de carreira da artista. A abertura é dia 8 de novembro, quinta-feira, às 19 horas, na Fundação Cultural Badesc, em Florianópolis.
A mostra tem uma ordem cronológica, com pinturas de 1963 a 2012 e a curadoria é de Ylmar Corrêa e Fernando Boppré. No ambiente da exposição também serão exibidos sucessivamente os documentários O Mundo Ovo de Eli Heil, de Marco Aurélio Ramos e Maria Emília de Azevedo, de 1986, e Coração de Eli, de Kátia Klock, de 2011.
Nascida em 1929, em Palhoça, começou a pintar em 1962. Produz pinturas, desenhos e esculturas compostas com materiais às vezes exóticos, continuamente experimentando novas técnicas. Desenvolve uma linguagem autoral.
“Fuga, ‘horror vacui’, prolixidade, hipérbole e rebuscamento são elementos do barroco musical, visual e literário que Eli Heil reinventou, alheia voluntariamente à arte do passado e do presente, isolada em seu ‘mundo ovo’. É barroco em estado bruto”, define Ylmar Correa.
Para Fernando Boppré, ”Eli criou continentes, embora habite ilha; tem gosto doce, ainda que surgida da amargura. Olhá-la é como olhar rente a um espelho d´água: as figuras e as coisas se alongam, se fundem umas nas outras e, invariavelmente, (re)formam-se diante tamanha força criativa”.
A artista participa de exposições no Brasil e no exterior. Vive em Florianópolis na rodovia SC-401, em Santo Antônio de Lisboa, onde mantém o museu O Mundo Ovo de Eli Heil, que abriga exposição permanente de sua obra.