Como utilizamos e como são representadas as imagens impressas da cena que nos cerca são questões que levaram Fernando Weber a criar a exposição (Des)montar paisagens
Abertura da exposição dia 9 de maio, às 19h. Visitação até 7 de junho, de segunda a sexta, das 12h às 19h.
(Des)montar paisagens, de Fernando Weber
Como utilizamos e como são representadas as imagens impressas da cena que nos cerca são questões que levaram Fernando Weber a criar a exposição (Des)montar paisagens. Ao todo, são 13 obras que demonstram os processos de colagem e suas possibilidades, como o arranjo e rearranjo, recorte, citação e aglutinação.
O trabalho tem como temática o conceito da paisagem formada por componentes da natureza. Por meio de fotografias e montagens, o artista reinventa uma outra paisagem. Para Fernando, a retirada de parte do conteúdo traz uma nova configuração ao contexto. “E o que foi recortado, por sua vez, imprime sentido sobre seu novo estado temporal.”
Entre as obras, há três vídeos que abordam a “despaisagem”, “desfazer montanhas” e “aglutinação”; nove colagens sobre papel e uma obra interativa, em que serão disponibilizados recortes imantados de imagens de fauna e flora. Dessa forma, o público poderá trocá-las de lugar, criando sua própria paisagem.
Fernando Weber é formado em artes plásticas pela Udesc e atualmente trabalha com projetos de ação educativa. Desde 2007 participa de exposições, sendo as principais o projeto Armazém no Museu Victor Meirelles, em Florianópolis, a exposição coletiva de vídeo no atelier 397 e o projeto Oi presente e futuro da performance, ambos em São Paulo.