A mostra discute sobre ilhas, que podem aparecer como ideia de isolamento ou como ligação ao continente. A proposição oscila entre ser ou não uma ilha em algumas plataformas distintas.
Abertura da exposição dia 15, quinta-feira, às 19h na Fundação Cultural Badesc.
Visitação até 13 de setembro, segunda a sexta, 12h às 19h.
Ilha-não-ilha, de Claudia Zimmer
O vídeo ilha-não-ilha, que dá título à mostra, apresenta o encher e o esvaziar da maré. Nele uma pequena extensão de terra ora aparece mais, ora menos, provocando a dúvida do que é ilha e do que não é.
Em olho-ilha, um luminoso desenvolvido a partir de uma imagem do fundo do olho da própria artista, propõe pensar o quanto o olho que contempla a paisagem pode passar a ser paisagem contemplada.
ILHAMENTO MÁXIMO é um postal que traz um certo apagamento. A indicação de uma ausência é acionada por setas presentes no trabalho, instalando um intervalo, num jogo com o imaginário sobre as ilhas como sendo, ou não, um lugar de isolamento.
Claudia Zimmer é licenciada em artes plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina, mestre e doutoranda em artes visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.