PAISAGEM PLURAL, Coletiva

Exposição Paisagem Plural (10)

PAISAGEM PLURAL

ANA MÄHLER • ALEXANDRA ECKERT • ANGELA ZAFFARI • BEATRIZ DAGNESE • BEATRIZ HARGER • BIANCA SANTINI • FÁBIO ANDRÉ RHEINHEIMER • FERNANDO LINDOTE • FLÁVIO MORSCH • GUSTAVO RIGON • HELENA D’ÁVILA • MARLENE KOZICZ • RICARDO GIULIANI • ROSALI PLENTZ • SILVIA RODRIGUES • UMBELINA BARRETO • VERA REICHERT • VERLU MACKE • WALMOR CORRÊA • ZETTI NEUHAUS

CURADORIA DE ANA ZAVADIL

ESPAÇO FERNANDO BECK | 10 DE MARÇO A 20 DE ABRIL DE 2016

A categoria paisagem, em seu sentido mais amplo, interliga as obras, oportunizando que a poética de cada artista transite da representação mais icônica até a sua dimensão mais simbólica. A paisagem assume significados diversos por meio de subjetividades, metáforas e narrativas no enleio curatorial. A proposta surge da conversa com Ana Zavadil durante sua atuação como curadora assistente na 10ª Bienal do Mercosul, partindo da intensão de trazer à Fundação um panorama de artistas gaúchos contemporâneos, tendo como contraponto dois artistas especialmente convidados: Walmor Corrêa, artista catarinense que firma sua carreira no Rio Grande do Sul e Fernando Lindote, artista gaúcho que estabelece sua produção na Ilha de Santa Catarina.

Alexandra Eckert, Série Histórias Pequenas, 2011-2015. Serigrafia sobre papel, dimensões variáveis.
Alexandra Eckert, Série Histórias Pequenas, 2011-2015. Serigrafia sobre papel, dimensões variáveis.
Ana Mähler, Citrino e Safira, 2016. Tinta acrílica sob mdf, acrílico transparente e espelhado e folha de ouro, 100x150x12 e 100x100x15.
Ana Mähler, Citrino e Safira, 2016. Tinta acrílica sob mdf, acrílico transparente e espelhado e folha de ouro, 100x150x12 e 100x100x15.
Angela Zaffari, Sem título, 2016. Acrílica sobre tela, 100x100cm cada.
Angela Zaffari, Sem título, 2016. Acrílica sobre tela, 100x100cm cada.
Beatriz Dagnese, Sem título da Série Tramas, 2015-2016. Bico de pena, nanquim e caneta posca sobre papel, 56x76 cada.
Beatriz Dagnese, Sem título da Série Tramas, 2015-2016. Bico de pena, nanquim e caneta posca sobre papel, 56x76 cada.
Beatriz Harger, Alegoria, da Série Mensageiros, 2016. Caneta tipo POSCA e hidrocor ponta porosa sobre papel, 14,8x21cm.
Beatriz Harger, Alegoria, da Série Mensageiros, 2016. Caneta tipo POSCA e hidrocor ponta porosa sobre papel, 14,8x21cm.
Bianca Santini, Paisagem Portátil, da série Geografias da Paisagem, 2015. Folha de revista, tinta spray, galho e feltro em caixa de acrílico, 40x40cm. Divulgação da artista.
Bianca Santini, Paisagem Portátil, da série Geografias da Paisagem, 2015. Folha de revista, tinta spray, galho e feltro em caixa de acrílico, 40x40cm. Divulgação da artista.
Fernando Lindote, Janela de Drummond, 2008-2013. Óleo e ouro sobre tela, 180x120cm.
Fernando Lindote, Janela de Drummond, 2008-2013. Óleo e ouro sobre tela, 180x120cm.
Flávio Morsch, detalhe da Série 12 Pinturas, 2010. Acrílico sobre tela, 22X22cm cada, 288x 22cm totais. Divulgação do artista.
Flávio Morsch, detalhe da Série 12 Pinturas, 2010. Acrílico sobre tela, 22X22cm cada, 288x 22cm totais. Divulgação do artista.
Helena D'Ávila, Sem título, 2011. Impressão em transparência s/acrílico, 40x32 cm cada. Divulgação da artista.
Helena D'Ávila, Sem título, 2011. Impressão em transparência s/acrílico, 40x32 cm cada. Divulgação da artista.
Luiz Gustavo Rigon, Paisagem 01 e 03, 2015. Acrílica e lápis sobre papel, 65x55cm.
Luiz Gustavo Rigon, Paisagem 01 e 03, 2015. Acrílica e lápis sobre papel, 65x55cm.
Marlene Kozicz, Série Jardins de Alícium, 2015. Carvão vegetal, grafite, calcário e tinta sobre tela, 220x150cm.
Marlene Kozicz, Série Jardins de Alícium, 2015. Carvão vegetal, grafite, calcário e tinta sobre tela, 220x150cm.
Rosali Plentz, Urbanus I e II, 2015. Gravura Digital, 130x50cm cada.
Rosali Plentz, Urbanus I e II, 2015. Gravura Digital, 130x50cm cada.
Silvia Rodrigues. Sem título da série Rizomas, 2015. Acrílica sobre tela, 100x160cm. Divulgação da artista.
Silvia Rodrigues. Sem título da série Rizomas, 2015. Acrílica sobre tela, 100x160cm. Divulgação da artista.
Umbelina Barreto, De Capulanas, Macondes e Mulheres Macuas, da Série Narrativas Cruzadas, 2015. Técnica mista sobre tecido, 195x120cm.
Umbelina Barreto, De Capulanas, Macondes e Mulheres Macuas, da Série Narrativas Cruzadas, 2015. Técnica mista sobre tecido, 195x120cm.
Vera Reichert, Paisagem na Superfície, 2015. Fotografia e painel de madeira, 100x65cm. Divulgação da artista.
Vera Reichert, Paisagem na Superfície, 2015. Fotografia e painel de madeira, 100x65cm. Divulgação da artista.
Verlu Macke, Plano: alturas..., 2015, Sobre onde talvez meus pés tenham passado, 2016 e Volverás?, 2015.
Verlu Macke, Plano: alturas..., 2015, Sobre onde talvez meus pés tenham passado, 2016 e Volverás?, 2015.
Walmor Corrêa, Paisagem Rio de Janeiro, 2000-2015. Lápis de cor e grafite sobre papel, 43x23cm. Fotografia por Gal Opido.
Walmor Corrêa, Paisagem Rio de Janeiro, 2000-2015. Lápis de cor e grafite sobre papel, 43x23cm. Fotografia por Gal Opido.
Zetti Neuhaus, Escultura de parede Tons de Outono I e II, 2016. Telas de alumínio, fios de cobre e fios de bronze, fios de spaghetti, cabo de alumínio trançado, dimensões variáveis.
Zetti Neuhaus, Escultura de parede Tons de Outono I e II, 2016. Telas de alumínio, fios de cobre e fios de bronze, fios de spaghetti, cabo de alumínio trançado, dimensões variáveis.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
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Alexandra Eckert, Série Histórias Pequenas, 2011-2015. Serigrafia sobre papel, dimensões variáveis.
Alexandra Eckert, Série Histórias Pequenas, 2011-2015. Serigrafia sobre papel, dimensões variáveis.
Ana Mähler, Citrino e Safira, 2016. Tinta acrílica sob mdf, acrílico transparente e espelhado e  folha de ouro, 100x150x12 e 100x100x15.
Ana Mähler, Citrino e Safira, 2016. Tinta acrílica sob mdf, acrílico transparente e espelhado e  folha de ouro, 100x150x12 e 100x100x15.
Angela Zaffari, Sem título, 2016. Acrílica sobre tela, 100x100cm cada.
Angela Zaffari, Sem título, 2016. Acrílica sobre tela, 100x100cm cada.
Beatriz Dagnese, Sem título da Série Tramas, 2015-2016. Bico de pena, nanquim e caneta posca sobre papel, 56x76 cada.
Beatriz Dagnese, Sem título da Série Tramas, 2015-2016. Bico de pena, nanquim e caneta posca sobre papel, 56x76 cada.
Beatriz Harger, Alegoria, da Série Mensageiros, 2016. Caneta tipo POSCA e hidrocor ponta porosa sobre papel, 14,8x21cm.
Beatriz Harger, Alegoria, da Série Mensageiros, 2016. Caneta tipo POSCA e hidrocor ponta porosa sobre papel, 14,8x21cm.
Bianca Santini, Paisagem Portátil, da série Geografias da Paisagem, 2015. Folha de revista, tinta spray, galho e feltro em caixa de acrílico, 40x40cm. Divulgação da artista.
Bianca Santini, Paisagem Portátil, da série Geografias da Paisagem, 2015. Folha de revista, tinta spray, galho e feltro em caixa de acrílico, 40x40cm. Divulgação da artista.
Fernando Lindote, Janela de Drummond, 2008-2013. Óleo e ouro sobre tela, 180x120cm.
Fernando Lindote, Janela de Drummond, 2008-2013. Óleo e ouro sobre tela, 180x120cm.
Flávio Morsch, detalhe da Série 12 Pinturas, 2010. Acrílico sobre tela, 22X22cm cada, 288x 22cm totais. Divulgação do artista.
Flávio Morsch, detalhe da Série 12 Pinturas, 2010. Acrílico sobre tela, 22X22cm cada, 288x 22cm totais. Divulgação do artista.
Helena D'Ávila, Sem título, 2011. Impressão em transparência s/acrílico, 40x32 cm cada. Divulgação da artista.
Helena D'Ávila, Sem título, 2011. Impressão em transparência s/acrílico, 40x32 cm cada. Divulgação da artista.
Luiz Gustavo Rigon, Paisagem 01 e 03, 2015. Acrílica e lápis sobre papel, 65x55cm.
Luiz Gustavo Rigon, Paisagem 01 e 03, 2015. Acrílica e lápis sobre papel, 65x55cm.
Marlene Kozicz, Série Jardins de Alícium, 2015. Carvão vegetal, grafite, calcário e tinta sobre tela, 220x150cm.
Marlene Kozicz, Série Jardins de Alícium, 2015. Carvão vegetal, grafite, calcário e tinta sobre tela, 220x150cm.
Rosali Plentz, Urbanus I e II, 2015. Gravura Digital, 130x50cm cada.
Rosali Plentz, Urbanus I e II, 2015. Gravura Digital, 130x50cm cada.
Silvia Rodrigues. Sem título da série Rizomas, 2015. Acrílica sobre tela, 100x160cm. Divulgação da artista.
Silvia Rodrigues. Sem título da série Rizomas, 2015. Acrílica sobre tela, 100x160cm. Divulgação da artista.
Umbelina Barreto, De Capulanas, Macondes e Mulheres Macuas, da  Série Narrativas Cruzadas, 2015. Técnica mista sobre tecido, 195x120cm.
Umbelina Barreto, De Capulanas, Macondes e Mulheres Macuas, da  Série Narrativas Cruzadas, 2015. Técnica mista sobre tecido, 195x120cm.
Vera Reichert, Paisagem na Superfície, 2015. Fotografia e painel de madeira, 100x65cm. Divulgação da artista.
Vera Reichert, Paisagem na Superfície, 2015. Fotografia e painel de madeira, 100x65cm. Divulgação da artista.
Verlu Macke, Plano: alturas..., 2015, Sobre onde talvez meus pés tenham passado, 2016 e Volverás?, 2015.
Verlu Macke, Plano: alturas..., 2015, Sobre onde talvez meus pés tenham passado, 2016 e Volverás?, 2015.
Walmor Corrêa, Paisagem Rio de Janeiro, 2000-2015. Lápis de cor e grafite sobre papel, 43x23cm. Fotografia por Gal Opido.
Walmor Corrêa, Paisagem Rio de Janeiro, 2000-2015. Lápis de cor e grafite sobre papel, 43x23cm. Fotografia por Gal Opido.
Zetti Neuhaus, Escultura de parede Tons de Outono I e II, 2016. Telas de alumínio, fios de cobre e fios de bronze, fios de spaghetti, cabo de alumínio trançado, dimensões variáveis.
Zetti Neuhaus, Escultura de parede Tons de Outono I e II, 2016. Telas de alumínio, fios de cobre e fios de bronze, fios de spaghetti, cabo de alumínio trançado, dimensões variáveis.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
Exposição Paisagem Plural.
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APRESENTAÇÃO

Exposição Paisagem Plural. Exposição Paisagem Plural.

A paisagem sempre teve seu lugar na história da arte. Até o século XIX ela era apenas o pano de fundo para pinturas de cenas religiosas e mitológicas ou de retratos. Do século XIX em diante ela passa a desempenhar o papel principal, evoluindo para a categoria de pintura de gênero.

Na contemporaneidade e nesta exposição a paisagem reinventa-se a partir da natureza, da cultura e da estética.
Em Paisagem Plural, a paisagem é usada como foco conceitual das obras, em que a representação poética de cada artista vai desde a natureza em si mesma até a sua dimensão simbólica. A paisagem assume outros significados por meio de subjetividades, metáforas e narrativas, em que a intenção, as tramas e os encontros dão origem aos trabalhos que serão levados à visibilidade pública.

A escolha das obras para a exposição teve como objetivo buscar aquelas que caracterizassem ou descrevessem o conceito de paisagem, deixando, no entanto, um limite poroso para que se pudesse expandir o conceito. As diferentes linguagens que percorrem o assunto vão desde a instalação, a pintura, a fotografia, o desenho e a escultura e/ou o objeto dentre outras modalidades. Não necessariamente vamos identificar uma paisagem em seu limite reconhecível, pois ele pode estar em consonância com outros modos de entendê-la. Ela pode estar representada por meios que intentam significar, matas, céus, florestas encantadas, ou mesmo nas suas cores e luzes; nas paisagens urbanas ou em abordagens singulares, ficcionais ou fantásticas. E mesmo elas sendo de estilos diferentes no contexto da exposiçao ampliam o seu potencial de significado.

A partir dos textos de Anne Cauquelin e Nelson Brissac Peixoto a exposição Paisagem Plural tomou forma, pois a paisagem é vista sob diferentes aspectos, ou seja, a paisagem real em justaposição à imaginária, a paisagem urbana em diálogo com a rural. A paisagem confrontada e reinventada coloca como objetivo discutir o conceito expandido de paisagem, abordado por diferentes artistas a partir de suas investidas particulares.

A paisagem urbana é composta pela sobreposição de elementos: são muros, prédios, casas, às vezes pixados ou corroídos pela umidade e pelo tempo, que se acumulam e justapõem criando o caos, a convergência ou a divergência do olhar. As informações publicitárias com cores intensas feitas de placas e outdoors, luzes por toda parte inquietam os sentidos. Os carros e as pessoas, em um ir e vir constante compõem um espaço cheio de cor e movimento. A paisagem urbana segundo Peixoto é:

“Campo de intersecção de pintura e fotografia, cinema e vídeo. Entre todas as imagens e a arquitetura. Horizonte saturado de inscrições, depósito em que se acumulam vestígios arqueológicos, antigos monumentos, traços de memória e o imaginário criado lá, pela arte contemporânea. Esse cruzamento entre diferentes espaços e tempos, entre diversos suportes e tipos de imagem, é que constitui a paisagem das cidades.” (PEIXOTO, 1996, p.10)

O campo é a calma, o horizonte que se estende até encontrar o céu e a terra, ou o verde da vegetação, ou mesmo o mar, no silêncio povoado de imaginação.

A justaposição dessas diferenças ou a hibridização destas imagens, ou mesmo a apropriação de objetos que compõem esses universos imbricam-se nas mais variadas e imprevisíveis vestes, criando trabalhos de grande valor artístico, pois cada artista interpreta e representa a sua paisagem. A paisagem rural para Cauquelin é:

“O campo oferece tudo o que a paisagem subtrai – a calma, a abundância, o fresco e, bem supremo, o ócio para meditar, longe dos falsos valores. Como um duplo invertido, o campo oferece o negativo da cidade, que, não obstante, toma dele emprestado alguns traços sem os quais não poderia passar: o que seriam, pois, as colunas de mármore que adornam as casas senão a imagem das florestas? E por que querer ter a visão do campo longínquo senão por ser lá que se situa a verdade?” (CAUQUELIN, 2007, p.62)

Exposição Paisagem Plural. Exposição Paisagem Plural. Exposição Paisagem Plural. Exposição Paisagem Plural.

E para nós? Que paisagens são essas do nosso mundo contemporâneo?

Todas as informações registradas no subconsciente de cada artista acaba gerando imagens que, ao serem transportadas para a sua arte dão um novo sentido à paisagem. Isso significa dizer que vamos encontrar a paisagem de cada um, seja ela inspirada na cidade ou no campo, impregnada de informações ou que mantenham a calma e beleza, o lúdico, ou mesmo as suas cores e as suas luzes.

A tradição e a prática acadêmica e mesmo as vanguardas históricas do início do século passado em relação à paisagem são ultrapassadas pela arte contemporânea, pois na busca de uma nova estética e rumos conceituais, o gênero confirma a sua presença nas poéticas de agora ao citar ou explorar esse conceito e ressignificá-lo em novos contextos ou em novos suportes.

Os artistas convidados para esta exposição se ocuparam em desenvolver suas poéticas em suportes diferentes e originais e a curadoria procurou inseri-los em um contexto onde a paisagem emerge de forma real, imaginária ou simbólica, em uma dinâmica transversal que traga ao observador a paisagem como um lugar sensível, ligada muitas vezes ao afeto ou a memória.

A paisagem que ora se apresenta descritiva, ora metafórica, pode ser também emblemática e simbólica através das obras, pois elas reunidas criam possibilidades de leituras intercambiáveis, provocadas pela disposição e pelo grau de complexidade de cada uma. A chave para essa leitura está no percurso escolhido por cada observador e no modo como colocará a sua imaginação a uma disposição aberta da sensibilidade.

REFERÊNCIAS
CAUQUELIN, Anne. A Invenção da Paisagem. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. São Paulo: Ed Marca D’Água, 1996.

Ana Zavadil | Curadora

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