Desenhos construídos sobre moldes antigos com bordados contemporâneos aludem um cotidiano feminino particular, com vieses em memórias afetivas de infância. Guiada por uma inquietação e uma lei interna, desobedece às regras impressas em busca da compreensão de um feminino despido de padrões. Por vezes encenadas na sensação de mãos e pés desproporcionais, na magreza excessiva, expressando certos desconfortos não incomuns às passagens pela Adolescência. O livro de artista homônimo, editado pelo Selo Armazém, foi apresentado na abertura da exposição. Itamara Ribeiro é formada em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Natural de Casemiro de Abreu/RJ, atualmente vive e trabalha em Belo Horizonte/MG.
Início, 2015. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Início, 2015. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Desenrolo, 2015. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Desenrolo, 2015. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Desvario, 2015. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Desvario, 2015. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Tal mãe tal filha, 2016. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Tal mãe tal filha, 2016. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
(Des)embrulho, 2015. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
(Des)embrulho, 2015. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Feito à mão, 2015. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Feito à mão, 2015. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Mulher e o lar em ponto corrente, 2016. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Mulher e o lar em ponto corrente, 2016. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Fim/continuação..., 2016. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Fim/continuação..., 2016. Desenho bordado sobre papel, 29,7x21cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Processo de Criação, 2016. Objetos, dimensões variadas. Fonte: Itamara Ribeiro.
Processo de Criação, 2016. Objetos, dimensões variadas. Fonte: Itamara Ribeiro.
Processo de Criação, 2016. Fotografia, 30x20cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Processo de Criação, 2016. Fotografia, 30x20cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Processo de Criação, 2016. Fotografia, 30x20cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Processo de Criação, 2016. Fotografia, 30x20cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Processo de Criação, 2016. Fotografia, 30x20cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Processo de Criação, 2016. Fotografia, 30x20cm. Fonte: Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
Exposição Linha do Tempo, de Itamara Ribeiro.
APRESENTAÇÃO
Da linha narrativa que costura sua própria história, a artista Itamara Ribeiro compõe a urdidura que enuncia, em autorretrato íntimo, o sentido intrínseco de ser mulher.
Alinhavam a trama nós que revisitam seu passado, nas memórias da mãe que desafiava o tempo fiando suas peças em bordados e costuras – afagos de “ser mulher”,
um papel relativizado na inquietude do fazer artístico de Itamara.
Seu baú de lembranças é talhado sobre linhas, em suportes despretensiosos em cristalizar o tempo, da efemeridade do grafite à candura do algodão.
Para materializar o feminino despido de convenções, a artista expõe desenhos e objetos que revisitam os arquétipos da mulher, assentados em planos figurados e contemplativos, edivivos.
Fernando Angeoletto
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