Cineclube apresenta a mostra Cinema Brasileiro Antes e Depois

16473946_1193359894116086_3643715237046844742_nNas quintas e sextas-feiras de fevereiro, às 19h, o Cineclube da Fundação Cultural Badesc realizará a mostra Cinema Brasileiro Antes e Depois. O evento renova o projeto da mostra Cinema Brasileiro Agora, realizado em 2016, que tem como objetivo dar visibilidade às realizações brasileiras e promover a oportunidade ao público de conhecê-las e discuti-las. A mostra conta com o apoio da Vitrine Filmes.
 
 
 
Nesta edição, as produções recentes estão em paralelo com títulos mais antigos. ”O conjunto de filmes escolhidos evidencia um desejo de olhar para o país e seus habitantes, propondo reflexões a partir de diferentes abordagens. Os títulos escolhidos falam não apenas do cidadão “comum”, mas também de segmentos e tipos sociais ignorados, formando um contexto de questões sobre o que é ser brasileiro”, comenta Clarice Dantas, produtora do Cineclube.
 
 
 
Um dos filmes exibidos será Branco Sai, Preto Fica e será comentado por José Geraldo Couto, crítico de cinema, jornalista e tradutor; autor, entre outros livros, de André Breton, Brasil: Anos 60. Escreve regularmente sobre cinema para a revista Carta Capital e mantém uma coluna de cinema no blog do Instituto Moreira Salles.
 
 
 
A entrada é gratuita. A Fundação Cultural Badesc está localizada na Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro, Florianópolis.
 
 
 
SINOPSES
 
Dia 9, quinta-feira
 
Serras da Desordem
 
De Andrea Tonacci. Brasil. 2006. 135 min. Documentário. 12 anos.
 
Mistura de documentário e reencenação da vida de Carapirú, índio nômade que escapa de um ataque de fazendeiros nos anos 70. Depois de andar sozinho por anos, é capturado a dois mil quilômetros de seu ponto de partida e vira centro de uma polêmica entre antropólogos e linguistas quanto a sua origem e identidade.
 
 
 
 
 
Dia 10, sexta-feira
 
Cabra Marcado pra Morrer
 
de Eduardo Coutinho. Brasil. 1984. 119 min. Documentário. 12 anos. Com Eduardo Coutinho, Tite de Lemos e Ferreira Gullar.
 
Reconstrução da vida de João Pedro Teixeira, líder camponês da Paraíba assassinado em 1962, ocasião em que o filme começa a ser feito. Em razão do golpe de 64, as filmagens são interrompidas e retomadas 17 anos depois, com a ajuda da viúva, dos filhos de João e dos camponeses que estavam nas primeiras filmagens.
 
 
 
Dia 16, quinta-feira
 
Avanti Popolo
 
de Michael Warmann. Brasil. 2012. 72 min. Drama. 12 anos. Com André Gatti, Carlos Reichenbach e Eduardo Valente.
 
Homem encontra uma série de películas Super 8mm, filmadas por seu irmão durante a ditadura militar dos anos 1970. Com estas imagens, ele se lembra das histórias vividas por seu pai, um homem que até hoje espera pelo filho, desaparecido há mais de 30 anos.
 
 
 
 
 
Dia 17, sexta-feira
 
São Paulo, Sociedade Anônima
 
de Luis Sérgio Person. Brasil. 1965. 107 min. Drama. 12 anos. Com Walmor Chagas, Eva Wilma e Ana Esmeralda.
 
No contexto de desenvolvimento econômico graças à indústria de automóveis, jovem aproveita para subir de vida e formar uma família, mas segue permanentemente insatisfeito.
 
 
 
Dia 23, quinta-feira
 
Branco Sai, Preto Fica
 
de Adirley Queirós. Brasil. 2014. 90 min. Drama. 12 anos. Com Marquim do Tropa, Shockito e Dilmar Durães.
 
Tiros em um baile de black music na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva.
 
 
 
 
 
Dia 24, sexta-feira
 
Alma Corsária
 
de Carlos Reichenbach. Brasil. 1993. 112 min. Drama. 16 anos. Com Bertrand Duarte, Jandir Ferrari e Andrea Richa.
 
Dois poetas e amigos de infância lançam um livro numa pastelaria do centro de São Paulo e convidam a mais variada fauna humana para o evento, incluindo um suicida em potencial, cafetões, prostitutas e desocupados.
 
 
 
 
 
Serviço:
 
O que: Mostra Cinema Brasileiro Agora Antes e Depois
 
 
 
Quando: 9, 10, 16, 17, 23 e 24 de fevereiro, quintas e sextas-feiras, às 19h
 
Local: Fundação Cultural Badesc – Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro, Florianópolis – telefone: (48) 3224-8846
 
Quanto: Entrada gratuita